Um olhar sobre São Paulo

Um rolê em sp

Pinacoteca do Estado de São Paulo
A Pinacoteca do Estado de São Paulo é um dos mais importantes museus de arte do Brasil. Ocupa um edifício no Jardim da Luz, no centro de São Paulo, projetado por Ramos de Azevedo e Domiziano Rossi para ser a sede do Liceu de Artes e Ofícios. É o mais antigo museu de arte de São Paulo, fundado em 1905 e regulamentado como museu público estadual desde 1911.
Após a reforma conduzida por Paulo Mendes da Rocha na década de 1990, tornou-se uma das mais dinâmicas instituições culturais do país, integrando-se ao circuito internacional de exposições, promovendo eventos culturais diversos e mantendo uma ativa produção bibliográfica. A Pinacoteca também administra o espaço denominado Estação Pinacoteca, instalado no antigo edifício do DOPS, no Bom Retiro, onde mantém exposições de longa e curta duração e o centro de documentação da instituição.
A Pinacoteca do Estado abriga um dos maiores e mais representativos acervos de arte brasileira, com quase oito mil peças abrangendo majoritariamente a história da pintura brasileira dos séculos XIX e XX. Destacam-se também a Coleção Brasiliana, integrada por trabalhos de artistas estrangeiros atuantes no Brasil ou inspirados pela iconografia do país, e a Coleção Nemirovsky, com um expressivo conjunto de obras-primas do modernismo brasileiro. Também conserva um núcleo de pinturas e esculturas oitocentistas europeias, além do gabinete de obras sobre papel.


Percurso
A Pinacoteca do Estado de São Paulo apresenta sua nova exposição de longa duração Arte no Brasil: uma história na Pinacoteca São Paulo, que ocupa todo o segundo andar do edifício da Avenida Tiradentes com obras do seu acervo, e marca uma nova e destacada etapa no centenário percurso da Pinacoteca do Estado que integra a rede de museus da Secretaria de Estado da Cultura. Ela sucede a mostra que foi aberta em 1998, no mesmo espaço, ao final do restauro do edifício, e que permaneceu em cartaz até dezembro de 2010, cumprindo um papel fundamental no fortalecimento da instituição.
O objetivo central desta mostra é oferecer ao público uma leitura da formação da visualidade artística e da constituição de um sistema de arte no Brasil do período colonial até meados dos anos 1930, centrada nas obras que compõem o acervo do museu. “Obedecendo a uma ordem cronológica, a exposição se articula a partir de dois eixos temáticos, essenciais na constituição e compreensão do desenvolvimento das práticas artísticas no país. De um lado, a formação de um imaginário visual sobre o Brasil – o conjunto de imagens sobre ele, suas relações e sentidos que produzem. De outro, a formação de um sistema de arte no país – ensino, produção, mercado, crítica e museus – iniciado com a vinda da Missão Artística Francesa, a criação da Academia Imperial de Belas Artes e do programa de pensionato artístico. O percurso das salas apresenta os desdobramentos desta história, seus personagens e realizações...”, afirma Ivo Mesquita, curador chefe da Pinacoteca do Estado. Na perspectiva da missão institucional, visa igualmente proporcionar aos visitantes uma experiência qualificada de relação com as obras expostas, por meio de uma série de propostas educativas que busca explorar múltiplos conteúdos de leitura, bem como sugerir relações com o edifício e suas memórias.
A exposição é composta por cerca de 500 obras, entre pinturas, esculturas, desenhos, gravuras e fotografias, de autoria de artistas fundamentais para a história da arte brasileira daquele período, como Debret, Taunay, Facchinetti, Almeida Junior, Eliseu Visconti, Pedro Alexandrino, Candido Portinari, Lasar Segall, entre outros. Deste total, cerca de 300 obras passaram por processo de Conservação e Restauro, ao longo do último ano, feito inteiramente pela equipe técnica do museu. O espaço expositivo foi totalmente readequado, incluindo troca de piso e dos sistemas de abertura das portas, e aprimoramento dos sistemas de climatização, iluminação e segurança.
O percurso expositivo se estenderá por 11 salas. Outras quatro, localizadas nas extremidades do edifício, abrigam exposições temporárias que oferecem perspectivas sobre artistas, movimentos, períodos históricos, ou contrapontos contemporâneos, relacionadas à exposição de longa duração. A mostra também abriga algumas propostas educativas, que indicam outras possibilidades de leitura e interpretação das obras expostas. Em paredes de cor cinza, Arte em diálogo traz trabalhos de artistas modernos e contemporâneos, também do acervo do museu, selecionados pelo Núcleo de Ação Educativa para estabelecer relações com questões tratadas pelas obras expostas em cada sala. Uma Sala de Leitura disponibiliza material bibliográfico e documental sobre a história da Pinacoteca de São Paulo e da arte no Brasil. A Sala de Interpretação, em outro momento do trajeto, oferece a possibilidade de explorar aspectos da memória do lugar e do indivíduo, das visitas ao museu e à exposição a partir de elementos interativos, que registram presenças e impressões no contexto da mostra. Nos corredores, o conjunto de vitrines, pontua e comenta, com peças singulares do acervo, a narrativa no interior das salas de exposições. Neste mesmo espaço está a Galeria Tátil de Esculturas Brasileiras, composta por 12 obras que foram escolhidas para que visitantes com deficiências visuais possam apreciá-las de forma autônoma, tocando-as e recebendo informações por meio de etiquetas e textos em dupla leitura (tinta e Braille), além de áudio-guia. A seleção das obras foi realizada considerando a indicação do público com deficiências visuais que participou de visitas orientadas ao acervo do museu nos últimos cinco anos. Além disso, dimensão, forma, textura e diversidade estética, que facilitam a compreensão e apreciação artística dessas obras ao serem tocadas, foram outros critérios adotados para a escolha das esculturas.


 Pinacoteca do Estado de São Paulo - Praça da Luz, 2 - São Paulo, SP
   Estação Luz do Metrô
Estação Pinacoteca - Largo General Osório, 66 - São Paulo, SP
Memorial da Resistência de São Paulo - Largo General Osório, 66 - São Paulo, SP
 
               Minhocão
O Elevado Presidente Costa e Silva, também conhecido simplesmente como Elevado ou Minhocão, é uma via expressa elevada da cidade de São Paulo, Brasil, que liga a região da Praça Roosevelt, no centro da cidade, ao Largo Padre Péricles, em Perdizes.
Foi construído com o intuito de desafogar o trânsito de vias que, por cortar regiões centrais da cidade, não poderiam ser alargadas para ampliar sua capacidade. Assim, a solução seria a construção de uma via paralela sobre os logradouros para que a capacidade de tráfego fosse duplicada.
Ele funciona de segunda a sábado, das 6h30 às 21h30, permanecendo fechado para veículos nos demais dias e horários, inclusive em feriados nacionais, quando é aberto apenas a pedestres e ciclistas.
Um gigantesco viaduto em pleno centro de São Paulo, nobremente chamado de Elevado Costa e Silva e vulgarmente apelidado de Minhocão. Veículos de todos os tamanhos acostumados a dividirem o cada vez mais disputado espaço da cinzenta capital paulista, não poupam suas buzinas aos milhares de moradores dos prédios que cercam o viaduto.
Idealizado nos anos 1960 e inaugurado em 1970, o Minhocão já foi motivo de muitas reclamações e polêmicas. Pedidos de demolição não foram poucos, realizados por aqueles que consideram o elevado uma aberração arquitetônica.
São quase três quilômetros e meio que ligam o centro à zona oeste da São Paulo. Mais um percurso para aumentar às estatísticas de tráfego congestionado e tornar mais bruta a maior capital brasileira.
Todavia, o Elevado Costa e Silva está de folga aos domingos e lá São Paulo ganha novos ares. Os únicos veículos bem recebidos no Minhocão são bicicletas, skates, patinetes e as simpáticas motocas conduzidas por crianças sorridentes. Além de ter grafites expostos em baixo do viaduto para ser apreciado.
Nada de tormento para os moradores da região que afinal podem abrir a janela pela manhã e encontrarem corredores, ciclistas, transeuntes passando com cachorros, crianças e mais cores no viaduto.


Percurso
O Minhocão abre para a população todos os domingos e feriados. Os visitantes de outros pontos da cidade podem usar como alternativa o Metrô, pois o acesso ao viaduto fica próximo a Estação Santa Cecília, linha vermelha, que possui um posto de locação de bicicletas. A primeira hora é gratuita e as demais custam R$ 2,00. Para quem prefere levar a própria bicicleta, o Metrô também é um transporte fácil.

 

Casa das Rosas


Percurso
A Casa das Rosas é um imóvel localizado na Avenida Paulista em São Paulo.
Localizado no número 37 da Avenida Paulista (no Paraíso), o casarão foi projetado pelo escritório de Francisco de Paula Ramos de Azevedo pouco antes de sua morte, tendo a construção terminada em 1935. A casa abrigaria a residência de uma de suas filhas, Lúcia Azevedo Dias de Castro, casada com Ernesto Dias de Castro. O imóvel foi habitado até 1986, quando sofreu desapropriação pelo governo do estado de São Paulo.
Em 1991 foi então inaugurado um espaço cultural batizado de "Casa das Rosas". Recebeu esse nome pois possuía um dos maiores e mais belos jardins de rosas da cidade. A partir de 2004, a Casa se tornou o Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura e passou a ser administrada pelo professor e poeta Frederico Barbosa.
A Casa recebeu a doação do acervo completo de livros e também alguns objetos pessoais do poeta Haroldo de Campos. Esse material está sendo classificado e catalogado para ficar disponível ao público. O espaço ainda oferece eventos culturais, diversos cursos e exposições periódicas, relacionadas à literatura.
A Casa abriga também a primeira biblioteca do país especializada em poesia e também uma livraria da Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, que comercializa apenas livros de editoras universitárias.


http://pt.wikipedia.org/wiki/Casa_das_Rosas



Músicas região norte

                                                         Banda Calypso

É uma banda brasileira de calipso e brega pop, com influências de ritmos da Região Norte, formada em Belém do Pará no ano de 1999 pela cantora Joelma Mendes e pelo guitarrista e produtor Cledivan Almeida Farias, conhecido como Chimbinha. É a banda de maior sucesso da região. Atualmente conhecida por todo o país.


                                                    Gaby Amarantos 


Gabriela Amaral dos Santos nasceu em Belém1 de agosto de 1978, conhecida como Gaby Amarantos e também como Beyoncé do Pará, é uma cantora ecompositora brasileira de poptecnobregaMPB.
Famosa por sua exuberância e por seu figurino extravagante - composto por brincos grandes, sapatos de 20 centímetros de altura, roupas coloridas, cílios postiços, apliques de cabelo -foi uma das responsáveis pelo surgimento e difusão do tecnobrega, ritmo que virou febre na Região Norte do Brasil.




Danças típicas da Região Norte


A região norte do Brasil é muito rica culturalmente. Essa região do país tem muita influência dos povos indígenas. Essa característica é marcante na música, nas danças e até na culinária do norte do Brasil.


A região norte tem muitas manifestações culturais. O evento mais famoso do norte é Festival de Parintins, realizado anualmente no mês de junho. A festa é uma homenagem aos Bois Garantido e Caprichoso. Esse festival surgiu a partir da influência dos imigrantes nordestinos.

Durante o Festival de Parintins, a música é uma manifestação artística muito importante. A cultura do norte também é rica em manifestações folclóricas e celebrações culturais. Outras manifestações especiais do norte são a Folia dos Três Reis Magos, a Paixão de Cristo, a Festa do Divino e as Congadas. Todas as atividades são marcadas por muita música tradicional.



Pará (PA)



CARIMBÓ


O nome da dança é de origem indígena com os nomes Curi, que significa pau oco, e M'bó que significa furado. Os homens devem trajar uma calça curta no estilo pescador e uma camisa que contenha estampas. As mulheres utilizam uma saia rodada e com estampas, uma blusa, colares e flores presas aos cabelos. Os dançarinos a executam com os pés no chão.

Os homens batem palmas para as dançarinas e isso é o indício de que elas estão sendo chamadas para dançar também. Em forma de roda, as mulheres balançam a saia para que ela atinja a cabeça de seu parceiro. O ato é realizado no intuito de humilhar o homem para que ele saia da dança. Um dos momentos mais importantes ocorre quando cada casal vai para o centro da roda e o homem deve apanhar um lenço com a boca, que foi jogado no chão pelo seu par. Se o feito for satisfatório, ele recebe aplausos. Caso ele não consiga, a mulher joga a saia em seu rosto e ele deve sair da dança.




MARUJADA


A Marujada, em Bragaça, teve início em 1798 quando os senhores brancos, atendendo ao pedido de seus escravos, permitiram a organização de uma Irmandade e a primeira festa em louvor a São Benedito. Em sinal de reconhecimento, os negros foram dançar de casa em casa para agradecer a seus benfeitores. A Marujada é constituída, em sua maioria, por mulheres, cabendo-lhes a direção e a organização. Não há número limitado de marujas, nem papéis a desempenhar. Nem uma só palavra é articulada, falada ou cantada, como num ato ou como numa argumentação. Não há dramatização de qualquer feito marítimo. A Marujada é caracterizada pela dança, cujo ritmo principal é o retumbão. A organização e a disciplina são exercidas por uma "capitoa" e uma "sub-capitoa". É a "capitoa" quem escolhe a sua substituta, nomeando a "sub-capitoa", que somente assumirá o bastão de direção por morte ou renúncia daquela.

A Marujada traja saia vermelha, bem rodada, blusa de cambraia branca bordada e, sobre esta, uma faixa larga de fita vermelha de gorgorão, com uma grande rosa do mesmo material. A parte mais vistosa é o chapéu. Este é de palha, forrado de tecido branco, com uma espécie de armação de arame onde ficam as flores feitas de penas de pato, brancas.



Essas flores cobrem inteiramente  o chapéu, com abas que pendem fitas largas, de cores diversas, bem compridas. A Capitoa, sempre a mais velha do grupo, carrega na mão um bastão dourado, o símbolo da sua autoridade.




Os homens músicos e acompanhantes, são dirigidos por um capitão. Eles se apresentam de calça e camisa brancas ou de cor, chapéu de folha de carnaúba revestido de pano, sendo a aba virada de um dos lados.  As apresentações são, preferentemente, no período de 25 de dezembro ao dia 6 de janeiro. No dia 25, as mulheres dançam com saias azuis e os homens com camisas da mesma cor.




Já no dia 26, quando São Benedito é festejado, as mulheres usam as saias vermelhas, e os homens a roupa branca. Além de Bragança, a manifestação se ramificou em outros municípios vizinhos como Quatipuru, Augusto Correa, Primavera e Tracuateua.


Amazonas (AM)


CAMALEÃO
Essa dança utiliza pares separados, que fazem uma coreografia com passos distintos, chamados de jornadas. São duas fileiras de mulheres e homens, realizando diversos passos, os quais terminam no passo inicial. As roupas também são importantes; os homens usam fraque de abas, colete, meias longas, gravata e sapato preto. Já para as mulheres, a vestimenta é composta por saias longas, meias brancas, sapatos e blusas folgadas. A música que embala os dançarinos utiliza o violão, cavaquinho e rabeca.  
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DESFEITEIRA
Essa dança é constituída de pares que dançam de forma livre e os dançarinos devem apenas passar pelo menos uma vez na frente do grupo musical. Caso a banda encerre a música no momento em que um casal estiver passando, é feita a escolha do homem ou da mulher para que declame versos. Caso ele não consiga esse feito, a pessoa será vaiada e terá que pagar uma prenda, ou seja, será 'desfeitado'. 
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 DANÇA DO MAÇARICO

Essa dança é constituída de dançarinos em duplas que fazem cinco movimentos durante a Dança do Maçarico: Charola, Roca-roca, Repini-co, Maçaricado e 'Geleia de Mocotó'. Os passos variam entre lentos e ligeiros e a umbigada. As músicas que embalam os dançarinos são tocadas com a ajuda da viola, tambores, rabeca e sanfonas. 


 LUNDU MARAJOARA

Essa dança tem origem africana e é muito sensual, pois a intenção dela é mostrar o convite do homem para ter um encontro sexual com a mulher. Primeiro, há uma recusa; porém, ele insiste e ela aceita. A Lundu Marajoara mostra o ato com o passo da umbigada, quando acontecem movimentos de dança mais sensuais. As mulheres utilizam saias coloridas e blusas rendadas. Já os homens vestem calças de preferência na cor branca. Essa dança também recebe a ajuda de instrumentos como o banjo, cavaquinho e clarinete.








MARAMBIRÉ

Essa dança é considerada uma representante da alegria dos negros no Brasil após a Abolição da Escravidão. Ela é caracterizada por uma marcha que mescla a religião e o profano. Ela é realizada por duplas e sempre aparece durante os festivais no estado.





Outras danças típicas do Pará


-Dança do Siriá;
-Xote Bragantino;
-Samba do Cacete;
-Retumbão.

bibliografia: http://dancas-tipicas.info/mos/view/Regi%C3%A3o_Norte/